PLANTAS TÓXICAS


Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contato com a pele, olhos ou mucosas . Pela diversidade dessas plantas que vivem ao nosso redor, como plantas ornamentais nas residências, nos jardins e parques, cultivadas ou na sua forma silvestre. Deste modo, fica evidente o risco de intoxicação tanto para o homem como para os animais. A importância do grupo das plantas tóxicas, não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar , já que os princípios ativos são o que determina a ação de ambos os tipos, e há plantas medicinais que são tóxicas se ingeridas em excesso

ATENCÃO

AVISO IMPORTANTE

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico. Consulte sempre um profissional da saúde nos locais aqui divulgados

PREVENÇÃO

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e animais de estimação.

2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características.

3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).

4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.

5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.

7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para identificação.

8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região

WIKIPEDIA

Resultados da pesquisa

Pesquisar este blog

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ALECRIM-DE-CAMPINAS - Holocalix balansae Mich - Planta Venenosa - 045


NÍVEL DE TOXICIDADE = 1


Folhagem

Característica do tronco

Árvore
Árvore
ALECRIM-DE-CAMPINAS

FAMÍLIA: 
Caesalpinaceae

NOME CIENTÍFICO:
Holocalyx balansae Mich.

NOME POPULAR
Alecrim, alecrim-de-campinas, pau-alecrim, ibirapepê

PARTES TÓXICAS: 
A planta toda

PRINCÍPIO ATIVO
Planta cianogênica, que possui glicosídeo cianogênico como princípio ativo principal, que se torna tóxico ao entrar em contato com enzima específica, presente no trato digestivo, que o hidrolisa produzindo desta forma ácido cianídrico, glicose e benzaldeído. Os efeitos tóxicos, se devem por sua vez, ao íon cianeto, proveniente do ácido cianídrico, que atua inibindo a enzima citocromo oxidase, desta forma impedindo que as células recebam oxigênio das hemácias.

SINTOMATOLOGIA
Alteração da postura (desequlíbrio);cabeça baixa;apatia; taquicardia; dispnéia; pulso negativo; poliúria. Evolução dos sintomas para contração espasmódica da musculatura dos membros e pescoço, culminando em queda brusca e permanência em decúbito lateral
Os sintomas podem aparecer de 3 a 5 minutos após ingestão da planta, podendo regredir entre 6 a 8 minutos ou evoluir até o óbito em 3 a 5 horas.

TRATAMENTO
Pronto atendimento. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma árvore de crescimento lento, de médio porte que atinge um porte de 10 a 25 metros de altura e de copa globosa. Tronco característico, muito irregular, com sulcos profundos e abertos. Casca áspera cinzenta-escura , fina, que se descasca irregularmente. Folhas compostas, paripinadas alternas com cerca de 40 folíolos folíolos verde-escuro e brilhantes, oblongos, estreitos, irregulares na base e muito nervados, glabros, pecíolo curto e cuniculado na face inferior. Flores pequenas e esbranquiçadas se reúnem em inflorescência axilar. Fruto drupa globosa, do tipo vagem, com uma ou duas sementes grandes.

ORIGEM: 
Brasil

Fonte
www.agrov.com/vegetais/plantas/alecrim.htm
Formatação: Helio Rubiales

terça-feira, 21 de julho de 2009

CORTICEIRA - Erythrina crista-galli L.-Planta Venenosa - 044




Flor





CORTICEIRA

FAMÍLIA: 
Fabaceae (Leguminosae)

NOME CIENTÍFICO:
Erythrina crista-galii L.

NOME POPULAR:
Mulungu, murungu, sanandu, suína, suína, corticeira-do-banhado, sananduva, corticeira, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral

SINONÍMIA
Corallodendron crista-galli, Erythrina crista-galli var hasskarlii, Erythrina crista-galli var leucochlora, Micropteryx crista-galli

PARTES TÓXICAS: 
Toda a planta

PRINCÍPIOS ATIVOS
Alcalóides (eritroidina, eritramina, eritralina e eritradina)

SINTOMATOLOGIA
Depressão neurológica, astenia, paralisia muscular, podendo ocorrer a morte por asfixia em conseqüência da paralisia de músculos do sistema respiratório.Segundo especialistas, os alcaloides desta planta são facilmente absorvidos pelo trato gastrintestinal, sendo rapidamente eliminados pelos rins, diminuindo a gravidade da intoxicação.

TRATAMENTO
O tratamento é sintomático,esvaziamento gástrico , poderá ser feita lavagem gástrica. Não há dose letal registrada na literatura.


DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma árvore não muito alta, podendo atingir de 6 a 10 metros de altura, seu tronco é tortuoso e com espessura de cerca de 50 cm.. Suas folhas são compostas, trifolioladas com folíolos glabros de coloração verde levemente acinzentado. Suas flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior, em cálice campanulado. É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração. O fruto é uma vagem, conhecido também como legume, com sementes semelhantes ao feijão. É a arvore considerada símbolo da Argentina

ORIGEM: 
América do Sul (Sul do Brasil)

Fontes:
Débora Gikovate Barg:Faculdade de Ciências de S.Paulo
Wikipédia
Jardineiro.net
Formatação: Helio Rubiales

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CICUTA - Conium maculatum L. - Planta Venenosa - 43

NÍVEL DE INTOXICAÇÃO = 1






CICUTA

FAMÍLIA: Apiaceae

NOME CIENTÍFICO
Conium maculatum L.

NOMES POPULARES: 
Cicuta, funcho-selvagem

PARTES TÓXICAS:
Folhas, caule, raízes, sementes e frutos não maduros

PRINCÍPIO ATIVO: 
Alcalóides (coniina, coniceína)

SINTOMATOLOGIA 
A ingestão dessa planta que é extremamente venenosa; 5 g de folhas produzem a morte em trinta minutos, causa inicialmente: náuseas, dores de cabeça e estômago , vômitos, às vezes com sangue; vertigens, midríase, distúrbios neurológicos,confusão mental, paralisia e coma.

TRATAMENTO
Pronto atendimento Não existem antídotos e o tratamento dos sintomas deve ser iniciado com provocar vômito, lavagem gástrica e administração de carvão ativado ou de outros adsorventes, sempre em ambiente hospitalar.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
A cicuta tem as folhas três vezes aladas; são folhinhas agudas, incindidas nos bordos. Seu cheiro é desagradável. Do gênero de plantas apiáceas que compreende quatro espécies de plantas muito venenosas, nativas das regiões temperadas do Hemisfério Norte, especialmente da América do Norte. São plantas herbáceas perenes, que crescem de 1 a 2 metros de altura..
É também o nome comum dado ao veneno extremamente poderoso produzido pela planta também comumente conhecida por Cicuta (Conium maculatum), nativa da Europa, Médio Oriente e Bacia Mediterrânica e que além do seu uso como veneno para a ponta de setas, ficou conhecido como o veneno de Sócrates. A cicuta pode ser confundida com o agrião.

ORIGEM: 
Europa, Oriente Médio e Bacia Mediterrânica.

Fontes:
http://www.ppmac.org/sites/default/files/plantas_toxicas.pdf
Wikipédia
Vários artigos
Formatação: Helio Rubiales

quinta-feira, 16 de julho de 2009

SAMAMBAIA - Pteridium aquilinum (L.) Kuhn - Planta Venenosa - 042





NÍVEL DE TOXICIDADE = 1



Broto

Feto arbóreo


Folhagem

Folhagem longa

SAMAMBAIA

FAMÍLIA: Pteridaceae
NOME CIENTÍFICO: Pteridium aquilinum (L.) Kuhn
SINONÍMIA  Pteris aquilina L.
NOMES POPULARES: samambaia, samambaia-brava, samambaia-do-campo, samambaia-tóxica, samambaia-venenosa, samambaia-das-taperas, pluma, pluma grande, bracken (em inglês)
PARTE TÓXICA: Folhas
PRINCÍPIO ATIVO:: glicosídeo cianogênico, a tiaminase tipo I

SINTOMATOLOGIA
Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão são: anóxia celular (cianose), febre, hemorragia na pele (suor com sangue), distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia com sangue, diminuição do número de plaquetas., há uma rápida perda de sangue, coma, podendo ocorrer a morte.

TRATAMENTO
Pronto atendimento, lavagem gástrica e procedimentos para neutralizar o ácido cianídrico.


DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Pteridium aquilinum var. arachnoideum é uma planta rizomatosa com folhas grandes de 60 a 180 cm de comprimento e 60 a 120 cm de largura, bipinadas, com as pinas profundamente lobadas e glabras ou lanuginosas, ferrugíneas na face dorsal. As folhas formam touceiras densas, ou se estendem ao longo dos rizomas. Normalmente o rizoma e seus rizóforos estão profundamente enterrados, o que permite à samambaia resistir às queimadas. O rizoma atua também como órgão de armazenamento de nutrientes, possuindo propriedades de expansão, o que facilita a colonização e a fixação da planta no solo (Atkinson 1989, Cruz & Bracarense 2004)

Ciclo reprodutivo da samambaia

ORIGEM: Clima tropical
Fontes:
Débora Gikovate Barg: Faculdade de Ciencias da Saúde de S.Paulo
Wikipédia
www.klickeducacao.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2009

HORTÊNCIA - Hydrangea macrophylla - Planta Venenosa - 041




Folhagem com broto da flor

Flor

Variedade branca

Variedade rosa



Variedade azul
HORTÊNCIA


FAMÍLIA: saxifragaceae
NOME CIENTÍFICO : Hydrangea macrophylla
NOMES POPULARES: Hortência, hidrângea, rosa-do-japão
PARTE TÓXICA: Todas as partes da planta
PRINCIPIO ATIVO: Glicosídeo cianogênico – hidrangina

SINTOMATOLOGIA
Essa substância se ingerida pode causar anóxia celular (cianose), pela liberação de ácido cianidrico.. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, letargia, vômitos e coma.

TRATAMENTO
Pronto atendimento, lavagem gástrica e procedimentos para neutralizar o ácido cianídrico.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma planta arbustica de pequena altura, de folhas largas. As flores em bulbos, de formas arredondadas com pétalas pequenas e com várias tonalidades de cores. A cor das flores depende muito do pH do solo: solos ácidos produzem flores azuis, solos alcalinos dão origem a variedades rosa.

ORIGEM: China e Japão

Fontes:
http://www.saude.ufpr.br/portal/medtrab/wp-content/uploads/sites/25/2016/08/Manual-de-Toxicologia-Cl%C3%ADnica_pdf.pdf
Formatação: Helio Rubiales

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CHARUTO-DO-REI -Nicotiana glauca Graham - Planta Tóxica- 040



 NÍVEL DE TOXICIDADE = 1



Flor (detalhe)

Flores



Muda da planta
CHARUTO-DO-REI

FAMÍLIA: Solanaceae
NOME CIENTÍFICO: Nicotiana glauca Graham
NOME POPULAR: couve-do-mato
PARTE TÓXICA:Em todas as partes da planta
PRINCÍPIO ATIVO:alcalóide anabasina, ação semelhante a nicotina

SINTOMATOLOGIA
A anabasina é estruturalmente similar à nicotina e ambas apresentam efeitos biológicos semelhantes. Os primeiros sintomas de intoxicação por estes alcalóides aparecem rapidamente, de quinze a trinta minutos após a ingestão, começando com efeitos no trato gastrintestinal tais como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia. Subseqüentemente, desenvolvem-se convulsões, fibrilações musculares, coma, paralisias e distúrbios respiratórios. Estes sintomas são mais demorados nos casos de intoxicação com anabasina do que nos casos com nicotina, provavelmente devida à lenta absorção da anabasina pelas paredes intestinais. Em ambos os casos a morte se dá por parada respiratória, decorrente do bloqueio muscular causado pelos alcalóides (Ellenhorn & Barceloux, 1988)

TRATAMENTO
Os casos de intoxicação por Nicotiana constituem graves emergências clínicas, obrigando a internação em unidade de terapia intensiva, onde deve ser dada especial atenção aos distúrbios respiratórios com intubação por cerca de vinte e quatro horas. Eventualmente, pode ocorrer parada cardíaca. A administração de atropina é eficiente para controlar este sintoma, mas não reverte a debilidade neuromuscular (Ellenhorn & Barceloux, 1988). A hipotensão arterial é relativamente freqüente e pode ser tratada com soro salino endovenoso, transfusões de sangue e administração de aminas vasopressoras. A hiperexcitabilidade, a agitação e as crises convulsivas são tratadas com barbitúricos ou diazepínicos. Controlados os distúrbios que poderiam representar risco de vida, deve-se tentar, em tempo útil, medidas provocativas de vômitos e lavagem gástrica (Schvartsman, 1979).

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Arbusto ereto, racemoso e glabro, com cerca de . 6m de altura, ramos ascendentes e glaucos. Folhas longo-pecioladas, irregularmente cordiformes ou ovadas, de cerca de 17cm de comprimento e . 10cm de largura, inteiras e glaucas. Flores abundantes, tubulosas, branco-esverdeadas, grandes, dispostas em panículas terminais, freqüentemente pêndulas. Fruto cápsula bilocular

ORIGEM: Argentina e Paraguai
Rejane Barbosa de Oliveira
http://br.geocities.com/plantastoxicas

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PESSEGUEIRO-BRAVO - Prunus sphaerocarpa SW - Planta Tóxica - 39



NÍVEL DE TOXICIDADE =  1




PESSEGUEIRO-BRAVO
FAMÍLIA: Rosaceae
NOME CIENTÍFICO: Prunus sphaerocarpa SW
NOME POPULAR: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo, coração de negro
PARTES TÓXICAS: casca, frutas e sementes.

PRINCÍPIO ATIVO Glicosídios cianogênicos que libera cianeto por hidrólise.
SINTOMATOLOGIA
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma.
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
TRATAMENTO
Pronto atentidimento. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Árvore de porte médio, 6 a 12 metros de altura, de casca cinzento escura. Suas folhas são alternas, de pecíolo delgado, de lâmina coriácea, com nervuras pouco visíveis. As flores são brancas. Ocorre em matas e capões e é encontrada em quase todo o Brasil.
ORIGEM:Brasil

ESTRAMÔNIO - Datura stramonium L. - Planta Tóxica - 38



NÍVEL DE INTOXICAÇÃO = 1


Flor

Flor vista de lado




ESTRAMÔNIO

FAMÍLIA: 
Solanaceae

NOME CIENTÍFICO: 
Datura stramonium L.

NOME POPULAR
Estramônio, figueira-do-inferno, figueira-brava, quinquilho, mamoninhabrava, zabumba, mata-zombando (Ceará, Erva-dos-mágicos, Erva-dos-feiticeiros.

PARTE TÓXICA: 
Folhas e sumidades floridas.

PRINCÍPIO ATIVO
Plantas Beladonadas Alcalóides derivados do tropano, em menor proporção que a Beladona: hiosciamina, atropina, escopolamina e norescopolamina. São também encontrados: Taninos; Flavonóides: rutina; Ácidos Orgânicos e Cumarina: escopoletina.

SINTOMATOLOGIA
Início rápido com náuseas e vômitos. Quadro semelhante à intoxicação por atropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

TRATAMENTO
Pronto atendimento com lavagem gástrica precoce e enérgica, utilizando-se sonda de calibre suficiente para a passagem de restos do vegetal. A lavagem pode ser feita com água ou de preferência com soluções de permanganato de potássio ou de ácido tânico 4%. A hipertermia deve ser tratada com medidas físicas (bolsas de gelo, compressas úmidas, etc), pois os analgésicos são geralmente ineficazes. Sedativos diazepínicos ou barbitúricos podem ser utilizados no controle da agitação psicomotora muito intensa. Seu emprego deve ser cauteloso, pois podem potencializar o estado depressivo que segue a agitação psicomotora (Schvartsman, 1979). Fenotiazinas são contra-indicados devido as suas propriedades anticolinérgicas. A fisiostigmina é um antídoto eficaz, porém é necessária muita cautela na sua administração. A dose da fisiostigmina para adultos é de 2mg por injeção intravenosa, podendo ser repetida a cada 15 minutos. A dose nunca deve exceder 4mg em meia hora (Coremans et al., 1994). Correções dos distúrbios hidrelitrolíticos e metabólicos, juntamente com assistência respiratória adequada, completam o tratamento

DESCRIÇÃO BOTÂNICA
O estramônio é uma erva anual, de odor desagradável quando fresca, atingindo cerca de 1m de altura, caule glabro dicotômico. Folhas alternadas, longo-pecioladas, inteiras, membranáceas, ovadas, de ápice agudo ou acuminado, base assimétrica, bordo irregularmente sinuosos com lobos agudos, página superior de coloração verde-escura e ligeiramente pubescente. Flores grandes, curto-pedunculadas eretas, alvas, infundibuliformes, encontrando-se nas bifurcações dos ramos. Frutos cápsulas ovoides, espinhosas, abrindo-se por quatro valvas e contém muitas sementes de coloração escura.
A folha apresenta nervação penada, com as nervuras secundárias, de quatro a sete de cada lado, dirigindo-se para as regiões agudas dos bordos, dicotomizando-se antes atingi-las.
A flor tem origem na extremidade dos ramos. Estes se dicotomizam, formando novos ramos, cada qual terminando por uma flor. A planta fresca tem odor desagradável que se atenua com a dessecação.

ORIGEM: 
Asia

Fontes

http://www.ppmac.org/sites/default/files/plantas_toxicas.pdf
pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

quarta-feira, 8 de julho de 2009

ARNICA - Arnica montana L.- Planta Tóxica - 37


Detalhe da flor

Flor



Planta
ARNICA
FAMÍLIA: Asteraceae
NOME CIENTÍFICO: Arnica montana L.
NOMES POPULARES
Arnica, arnica-brasileira, arnica-da-horta, arnica-de-terreiro, arnica-do-brasil, arnica-silvestre, erva-federal, erva-lancete, espiga-de-ouro, federal, flecha, lenceta, macela-miuda, rabo-de-foguete, rabo-de-rojão, sapé-macho
PARTE TÓXICA: Toda as partes da planta
PRINCÍPIO ATIVO
Princípios amargos: lactonas sesquiterpenóides (helenalina, diidroxihelenalina), glicosídeos flavonóides, taninos, resinas, cumarinas (umbeliferona, escopoletina), ceras, carotenóides, inulina, arnicacina; fitosterina: ácidos orgânicos (clorogênico, cafeico); óleo essencial: triterpenos (arnidiol, pradiol e amisterina).
SINTOMATOLOGIA
Se ingerida pode causar náuseas, vômitos, irritação gástrica e dores abdominais, comprometendo fígado e rins. Estimula as contrações uterinas. A toxidade pode passar para p lactente.
Precauções e contra indicações:
Individuos hipersensíveis a planta, gravidez e lactação.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma planta herbácea, de caule pouco ramificado, que pode medir entre 20 e 70 cm de altura. Suas raízes são escuras e fibrosas, com folhas ovais que podem chegar a 7 cm de comprimento.
Suas flores são amarelas ou alaranjadas, com aspecto semelhante ao da margarida. As partes da planta utilizadas para fins medicinais são as folhas e flores. O nome arnica significa pele de cordeiro. aludindo ao tato de suas folhas, suaves e peludas
ORIGEM:
regiões montanhosas do norte da Europa.

Fontes: 
pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales