FAMÍLIA
Nyctaginaceae
NOME CIENTÍFICO
Bougainvillea spectabilis Willd.
SINONÍMIA
Heterotípico Bougainvillea brasiliensis Raeusch, Homotípico Bougainvillea virescens Choisy Homotípico Josepha augusta Vell.Buganvília e Bougainvillea
NOME POPULAR
Primavera, três-marias, ceboleiro, sempre lustrosa, cansarina, roseiro, roseta, riso, pataguinha, pau-de-roseira e flor-de-papel. santa-rita, espinho-de-santa-rita e buganvília
PROPRIEDADES FARMACÊUTICAS
B. spectabilis é popularmente usada como repelente para insetos (Soares et al. 2004) e como antidiabética (Bates et al. 2000). Um estudo realizado com camundongos demonstrou que o D-pinitol, uma substância isolada de buganvília, na dose de 100 mg/kg, administrado pelas vias oral ou intraperitoneal, é capaz de reduzir as taxas de glicose no plasma em 21-22%. No entanto, em camundongos resistentes à insulina, não foi observada redução da hiperglicemia em casos agudos. Isso sugere que o Dpinitol pode agir em um receptor de insulina
PARTE TÓXICA
Folhas e espinhos. Os espinhos podem causar lesões
SINTOMATOLOGIA
Dermatite: o suco, seiva, ou espinhos dessas plantas pode causar uma erupção cutânea ou irritação.
TRATAMENTO
Lave a área afetada da pele com água e sabão o mais rápido possível após o contato. As erupções cutâneas podem ser muito graves e dolorosas.
PRINCÍPIO ATIVO
A planta apresenta toxicidade para camundongos, devido à presença nas folhas de uma proteína inativadora de ribossomos do tipo I, a qual catalisa um dano irreversível ao RNA, inibindo a síntese proteica. Esse dano corresponde à hidrólise de uma única ponte glicosídica em um resíduo de adenina altamente conservado. A dose letal desta proteína é superior a 32mg/kg
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Arbusto lenhoso, trepadeira espinhento; folhas levemente pubescentes; flores pequenas envolvidas por três brácteas vistosas, de cor vinho, laranja, ferrugem, branco e rosa. Floresce durante o outono e a primavera. "Buganvília" e "Bougainvillea" são referências ao navegador francês Louis Antoine de Bougainville, que descobriu a espécie no Brasil e a levou para a Europa, por volta de 1790.
ORIGEM
Nativa da América do Sul, do leste e nordeste do Brasil
Fontes:
Manual de Toxicologia Clínica -Dr. Kent R.Olson
www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1056/878
www.pt.wikipedia.org
http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/
Formatação: Helio Rubiales
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