PLANTAS TÓXICAS


Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contato com a pele, olhos ou mucosas . Pela diversidade dessas plantas que vivem ao nosso redor, como plantas ornamentais nas residências, nos jardins e parques, cultivadas ou na sua forma silvestre. Deste modo, fica evidente o risco de intoxicação tanto para o homem como para os animais. A importância do grupo das plantas tóxicas, não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar , já que os princípios ativos são o que determina a ação de ambos os tipos, e há plantas medicinais que são tóxicas se ingeridas em excesso

ATENCÃO

AVISO IMPORTANTE

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico. Consulte sempre um profissional da saúde nos locais aqui divulgados

PREVENÇÃO

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e animais de estimação.

2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características.

3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).

4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.

5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.

7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para identificação.

8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

BELADONA FALSA - Amaryllis belladonna - Planta tóxica - 203


 




Flor


Início da floração


FAMÍLIA
Amaryllidaceae

NOME CIENTÍFICO 
Amaryllis belladonna

SINONÍMIA 
Amaryllis blanda Ker Gawl. Amaryllis longipetala Lem. Amaryllis obliqua L.f. ex Savage Amaryllis pallida Delile Amaryllis pudica Ker Gawl. Amaryllis regalis Salisb. Amaryllis rosea Lam. Belladonna blanda (Ker Gawl.) Sweet Belladonna pallida (Delile) Sweet Belladonna pudica (Ker Gawl.) Sweet Belladonna purpurascens Sweet Brunsvigia blanda (Ker Gawl.) L.S.Hannibal Brunsvigia major Traub Brunsvigia rosea (Lam.) L.S.Hannibal Brunsvigia rosea var. blanda (Ker Gawl.) Traub Brunsvigia rosea var. elata L.S.Hannibal Brunsvigia rosea var. longipetala (Lem.) Traub Brunsvigia rosea var. major L.S.Hannibal Brunsvigia rosea var. minor L.S.Hannibal Brunsvigia rosea var. pallida (Delile) L.S.Hannibal Brunsvigia rosea var. pudica (Ker Gawl.) L.S.Hannibal Callicore rosea (Lam.) Link Coburgia belladonna (L.) Herb. ex Sims Coburgia blanda (Ker Gawl.) Herb. ex Sims Coburgia pallida (Delile) Herb. Coburgia pudica (Ker Gawl.) Herb. ex Sims Coburgia rosea (Lam.) Gouws Imhofia rosea (Lam.) Salisb. Leopoldia belladonna (L.) M.Roem. Zephyranthes pudica (Ker Gawl.) D.Dietr.

NOME POPULAR 
Beladona-falsa, beladona-bastarda e amarílide

PARTE TÓXICA
Todas as partes da planta 

PRINCÍPIO ATIVO 
Todas as partes da planta contêm alcalóides tóxicos, sendo que a maior concentração ocorre no bolbo e nas sementes. O principal alcalóide presente é a amelina, mas também estão presentes em concentração significativa os alcalóides licorina (o principal tóxico para os humanos), caranino, acetilcaranino e undulatin. Algumas fontes apontam a licorina como o principal alcalóide. Poderão existir diferenças regionais e sazonais na concentração relativa dos diversos alcalóides. As espécies do género Hippeastrum contêm alcalóides similares.

SINTOMATOLOGIA 
Em humanos, os sintomas de envenenamento incluem náuseas, vómitos, tonturas e sudorese. Também pode ocorrer diarreia e insuficiência renal. Na intoxicação grave, a morte ocorre por insuficiência respiratória. Os alcalóides presentes em A. belladonna são citotóxicos, razão pela qual são classificados como «muito tóxicas» (classe de toxicidade Ib)

TRATAMENTO 
Em caso de intoxicação, como medida imediata de primeiros socorros e terapia clínica deve ser induzido o vómito, a que se deve seguir a a administração de carvão ativado e sulfato de sódio, acompanhado de abundante ingestão de líquidos, especialmente chá. Ao mesmo tempo deve ser realizada a profilaxia necessária para evitar a entrada em choque. 
No tratamento clínico é usada a lavagem gástrica, possivelmente recorrendo a uma solução de permanganato de potássio. Além disso, é aconselhável a administração de um eletrólito de reanimação e o tratamento da acidose com bicarbonato de sódio. Além disso, é necessário o controlo da função renal. Caso ocorram cólicas pode ser administrado um diazepam. Em caso de intoxicação grave é necessária a intubação e a ventilação mecânica.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA 
A planta desenvolve-se a partir de um bolbo arredondado, semelhante a uma cebola, de 5 a 10 cm de diâmetro, revestido por escamas acastanhadas. O bolbo instala-se próximo da superfície do solo e apresenta taxa de crescimento moderada, mantendo-se ativo durante múltiplos anos. O bolbo permanece em dormência durante o verão, perdendo as folhas e escapos florais logo que se desenvolvem condições de secura no solo. 
O bolbo é tóxico quando ingerido por humanos devido à presença de diversos alcalóides, entre os quais licorina, o qual afeta o coração, pelo que se os bolbos forem ingeridos em quantidade podem ser fatais. As folhas são simples, de coloração verde a verde-escuro, baças, lineares a sublanceoladas, paralelinervadas, com 30 a 50 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, com desenvolvimento basípeto, agrupadas em duas filas opostas. As folhas surgem no final do outono, após o fim da estiagem, e secam no final da primavera, o que marca a entrada em dormência do bolbo. O bolbo permanece em dormência até às primeiras chuvas, quebrando a latência com a emissão do escapo floral, o que precede em algumas semanas o aparecimento das folhas. As flores surgem numa inflorescência umbeliforme instalada sobre um escapo floral com até 60 cm de altura a partir do solo, de consistência herbácea, oco, liso e de cor castanho-avermelhado brilhante. Cada inflorescência pode conter até 9-12 flores, agrupadas em trímeros rodeados por brácteas, e tende a orientar-se na direcção em que recebe mais radiação solar. A floração tende a ocorrer entre Setembro e Outubro. As flores têm formato de trombeta, com até 10 cm de comprimento e corola com 8 cm de diâmetro, exibindo uma alargada paleta de colorações que vai desde o rosa, o branco e o vermelho até ao lilás ou ao alaranjado. Embora a maioria das flores apresente cores pálidas, inicialmente tendendo para o rosa-claro, escurecem para o rosa-escuro ou vermelho com o envelhecimento. Existem cultivares com coloração floral mais acentuada, incluindo tons de lilás e de alaranjado. A flor emite um odor agradável, mais intenso ao anoitecer. As flores são hermafroditas, com os 6 estames e estilete fortemente encurvados para cima. O fruto é uma cápsula loculicida, ligeiramente carnosa, com sementes aplanadas, de coloração castanho-escura, sem asa

ORIGEM
É nativa do Cabo Ocidental, África do Sul.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllis_belladonna
Formatação: HRubiales

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