Adoxaceae
NOME CIENTÍFICO
Sambucus nigra
NOME POPULAR
Sabugueiro, sabugueirinho
SINONÍMIA
PARTE TOXICA
Folhas, ramos, galhos, sementes e raízes
PRINCIPIO ATIVO
Glicosídeo de cianeto
Glicosídeo que dá origem a cianeto quando processado pelo metabolismo
SINTOMAS
A ingestão de uma das partes citadas poderá causar dispneia, cianose, fraqueza, convulsão, coma e colapso cardiovascular. Os sintomas podem ser atrasados em 3-4 h ou mais, pois o glicosídeo é hidrolisado, formando cianeto no intestino
Alteração da postura (desequlíbrio);cabeça baixa;apatia; taquicardia; dispnéia; pulso negativo; poliúria. Evolução dos sintomas para contração espasmódica da musculatura dos membros e pescoço, culminando em queda brusca e permanência em decúbito lateral Os sintomas podem aparecer de 3 a 5 minutos após ingestão da planta, podendo regredir entre 6 a 8 minutos ou evoluir até o óbito em 3 a 5 horas.
TRATAMENTO
Pronto atendimento. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
O sabugueiro é um arbusto ou pequena árvore, com até 11-14 metros de altura, com ramificação profusa e ramos muitas vezes arqueados e alastrando horizontalmente. O ritidoma (casca) é castanho-acinzentado e pontilhado com lenticelas que formam poros elevados, de coloração mais clara, preenchidos com um material filamentoso semelhante a uma espuma esbranquiçada. O tronco e os ramos mais grossos apresentam o ritidoma com coloração cinzento-acastanhada e aspecto suberoso, sulcados longitudinalmente. A espécie desenvolve raízes superficiais, com sistema radicular extensa. As folhas são opostas, com cerca de 12 centímetros de comprimento, pinadas com um número ímpar de folíolos. Os folíolos individuais (geralmente em número de 5 ou 7) apresentam cerca de 30 centímetros de comprimento e são elípticos e com o bordo serrado. A folhagem desenvolve-se por volta de Março-Abril. Entre Maio e Julho surgem nos ramos jovens corimbos com até 30 centímetros de largura, planos, constituídos por um elevado número de flores individuais. A flores emitem uma fragrância distinta, percebida como fresca e frutada, típica das flores do sabugueiro (a mesma fragrância, embora de forma muito subtil, é emitida pelas folhas frescas quando esmagadas). As flores são brancas ou ligeiramente amarelado, geralmente pentâmeras (com cinco sépalas, cinco pétalas soldadas, cinco estames livres com anteras amarelas e três carpelos fundidos). Os três carpelos constituem os núcleos de formação das sementes. No entanto, uma pequena parte da flor também é tetrâmera. As flores são visitadas por moscas e himenópteros, que as polinizam. A frutificação ocorrem em Agosto e Setembro, com a produção de drupas, com cerca de 6 mm de diâmetro, inicialmente verdes mas que durante o processo de maturação adquirem uma coloração avermelhada que quando completamente maduras escurece para negro ou negro-azulado. As drupas, conhecidas quando maduras por sabugo, contêm três sementes minúsculas e são ricas em vitamina C e em potássio, produzindo um suco vermelho-escuro que causa nos têxteis nódoas de difícil lavagem. Quando os frutos amadurecem também as hastes em que se inserem desenvolvem uma coloração avermelhada. Os frutos são comestíveis por humanos depois de cozedura ou fermentação. Os frutos são consumidos e as sementes dispersas principalmente por aves, como os melros, os tordos e os estorninhos, mas também por alguns mamíferos. A sua utilização pelos humanos contribuiu para a sua disseminação generalizada pelas regiões temperadas e subtropicais. A planta pode atingir cerca de 20 anos de idade.
ORIGEM
Europa e \norte da Africa
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sambucus_nigra
http://www.saude.ufpr.br/portal/medtrab/wp-content/uploads/sites/25/2016/08/Manual-de-Toxicologia-Cl%C3%ADnica_pdf.pdf
Formatação: Helio Rubiales
Nenhum comentário:
Postar um comentário